O que se passou na Raríssimas é inqualificável e espúrio na utilização de dinheiros públicos.A ideia que esteve subjacente à criação desta associação foi louvável e uma excelente ideia no apoio a deficiências mentais e raras. Ao facto não foi alheio a senhora presidente Paula Brito e Costa, agora demissionária ter um filho com uma doença rara.
Por outro lado, se não houvesse uma denúncia, e acompanhamento da imprensa, os portugueses de nada saberiam. Isso para mim é preocupante. Não tenho dúvidas que infelizmente haverá casos similares, mas que não chegam ao conhecimento da opinião pública.
Para juntar ao ciclo interminável de trapalhadas deste governo não faltou neste folhetim um membro do governo que já foi à sua vida. Todavia depois disto tudo as sondagens são favoráveis ao PS o que é de estranhar!
A conclusão que tiro deste caso é que somos um país deslumbrado, um país paradoxal, o país da excepção, o país das surpresas, país bipolar, país que tem boas ideias, mas a seguir estraga tudo. A que não faltam a nossa secular inveja, ressentimento e queixume.
Um país que precisa de uma revolução moral que acabe com corrupção e “casos”. A uma corrupção sucede fatalmente outra corrupção. Parece que este cenário se perpétua.