Ativistas estão organizando protestos diários em frente ao Hotel Marriot, em Nova York, até que o evento em que Jair Bolsonaro será homenageado seja cancelado.
Ativistas estão organizando protestos diários em frente ao Hotel Marriot, em Nova York, até que seja cancelado o evento em que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, será homenageado como “Person of the Year” (Pessoa do Ano) pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
O Hotel aceitou realizar a cerimônia depois das recusas do Cipriani Hall e do Museu da História Natural, além de forte pressão do prefeito, Bill de Blasio, que pediu ao Museu para que cancelasse o evento e chamou Bolsonaro de “homem perigoso”.
James Green, professor da Brown University, postou no Twitter os horários dos protestos. “Onde Bolsonaro for em NY será assim. Já foi rejeitado no Museu de História Natutal, agora terá ativistas todos os dias na porta do Hotel Marriot — haverá um custo para a rede. Se receber Bolsonaro, iniciaremos um rejeição sem fim à rede de hotéis”, comentou a antropóloga e pesquisadora Débora Diniz, no Twitter.
Na última sexta-feira 26, o senador democrata Brad Hoylman, um dos representantes de Nova York no Congresso americano, publicou uma carta para o hotel Marriot em que pede o cancelamento da homenagem a Bolsonaro. O parlamentar se apresenta como o único representante da comunidade LGBTQ nova-iorquina no Senado.
Onde Bolsonaro for em NY será assim. Já foi rejeitado no Museu de História Natutal, agora terá ativistas todos os dias na porta do Hotel Marriot — haverá um custo para a rede. Se receber Bolsonaro, iniciaremos um rejeição sem fim à rede de hotéis https://t.co/i2XC1a0mv8
— Debora Diniz (@Debora_D_Diniz) 30 de abril de 2019
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado