O aumento da regulação transnacional da educação e a sua influência nas políticas educacionais nacionais originou o debate e a união de vários investigadores lusófonos.
A partir desta dinâmica foi constituída uma Rede de Investigação, com a finalidade de fomentar a cooperação e investigação na área da política e gestão educacional em países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A iniciativa partiu das investigadoras Dora Fonseca (Universidade de Aveiro | Portugal) e de Elisangela Scaff (Universidade Federal do Paraná | Brasil) e muito rapidamente foram envolvidos no processo mais de 40 investigadores e estudantes de Angola, Brasil, Portugal, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Há agências internacionais que em contexto de globalização económica, com agendas estruturadas, podem alterar as políticas educativas dos países mais vulneráveis. Estas e outras questões são estudadas na Rede de Investigação “Pontes Lusófonas”.
No meu entender, a Rede de Investigação “Pontes Lusófonas” é muito bem-vinda porque passa a preencher um vazio no seio da CPLP na medida em que ainda não havia um consórcio de investigadores lusófonos especificamente vocacionados para a investigação em políticas educativas e gestão da educação do ensino não superior, pelo que, desta forma, irá proceder-se ao mapeamento das políticas e da gestão da educação no seio da CPLP.
Esta importante rede da lusofonia, devido ao facto de envolver apenas investigadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é vulgarmente designada por Rede “Pontes Lusófonas” e, conforme está publicitado no seu site, desenvolve o seu trabalho em torno de dois eixos: “Políticas e gestão da educação em países lusófonos” e “Políticas educacionais transnacionais: regulações e contra-regulações”.
O pensamento das coordenadoras da Rede remete para a importância de se “construir um quadro teórico e analítico que permita fazer um mapeamento das políticas e da gestão da educação tendo em conta as regulações das principais agências transnacionais, mas também as contra regulações dos movimentos científicos nacionais”.
Pesquisadores da Rede de Investigação “Pontes Lusófonas”
Pesquisadoras Coordenadoras
- Dora Fonseca (Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Elisangela Scaff (Universidade Federal do Paraná – UFPR, Brasil)
Pesquisadores
- Alexandre Ventura (Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Alice Happ Botler (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Brasil)
- Andréa Barbosa Gouveia (Universidade Federal do Paraná – UFPR, Brasil)
- Andreia Gouveia (Universidade Portucalense, Portugal)
- Angela Maria Martins (Universidade da Cidade de São Paulo – Unicid, Brasil)
- Angelo Ricardo de Souza (Universidade Federal do Paraná – UFPR, Brasil)
- Antônio Carlos Maciel (Universidade Federal da Rondônia – UNIR, Brasil)
- António Neto Mendes (Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Arlindo M. Vieira (Universidade de Cabo Verde – UniCV, Cabo Verde)
- Azancot de Menezes (Universidade de Díli – UNDIL, Timor-Leste)
- Belmiro Cabrito (Universidade de Lisboa – UL, Portugal)
- Camila Maria Bortot (Universidade Estadual de Maringá – UEM, Brasil)
- Carlos Pires (Instituto Politécnico de Leiria – IPL, Portugal)
- Chocolate Adão Brás (Instituto Superior Politécnico Sol Nascente – ISPSN, Angola)
- Claudia Baukat S. Moreira (Universidade Federal do Paraná – UFPR, Brasil)
- Cristiane Machado (Universidade de Campinas – Unicamp, Brasil)
- Diana Oliveira (Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Dinair Leal da Hora (Universidade Federal do Pará – UFPA, Brasil)
- Gilcilene de Oliveira Damasceno Barão (Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, Brasil)
- Guilherme Rego da Silva (Universidade do Minho – UM, Portugal)
- Henrique Ferreira (Instituto Politécnico de Bragança – IPB, Portugal)
- Isaac Paxe (Instituto Superior de Ciências da Educação – ISCED Luanda, Angola)
- Jailson dos Santos (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Brasil)
- Jaime Murambire (Universidade Rovuma – Unirovuma, Moçambique)
- Janaina de Oliveira (Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro – SEEDUC/RJ, Brasil)
- Joaquim Inácio Antonio (Universidade de Punguè – UPunguè, Moçambique)
- Jorge Adelino Costa (Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Jorge M. Chaves (Instituto Superior de Ciências da Educação – ISCED Lubango, Angola)
- José Jairo Vieira (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Brasil)
- Kellcia Rezende Sousa (Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, Brasil)
- Lincoln de Araújo Santos (Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, Brasil)
- Luiz Fernandes Dourado (Universidade Federal de Goiás – UFG, Brasil)
- Manuela Gonçalves (Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Marcia Angela Aguiar (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Brasil)
- Marcos Alexandre dos Santos Ferraz (Universidade Federal do Paraná – UFPR, Brasil)
- Maria João Cardoso de Carvalho (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro –UTAD, Portugal)
- Maria Lília Imbiriba Sousa Colares (Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Brasil)
- Ney Cristina M. de Oliveira (Universidade Federal do Pará – UFPA, Brasil)
- Pedro Pereira (Instituto Politécnico de Portalegre – IPP, Portugal)
- Regina Cestari de Oliveira (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, Brasil)
Estudantes
- Fabrícia Campos (estudante do Brasil @ Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Isidro Emil Taela (estudante de Moçambique @ Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Manuel Tchindand (estudante de Angola @ Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Raquel Barreto Ribeiro (estudante de Portugal @ Universidade de Aveiro – UA, Portugal)
- Rodrigues Nambua Nunes (estudante de Angola @ Instituto Superior de Ciências da Educação – ISCED Huíla, Angola)
- Yourssany Raposo Lopes Correia (estudante de São Tomé e Príncipe @ Universidade Federal do Paraná – UFPR, Brasil).