O relatório da Amnistia Internacional, que publicamos documenta como as mulheres refugiadas na Grécia, após a fuga de guerras, de conflito e de perseguição, enfrentam ainda abusos horríveis, incluindo violência sexual. A uma só voz, firme, corajosa e resistente face às adversidades e aos perigos, estas refugiadas exigem aos líderes europeus uma vida digna, maior segurança e protecção e em pleno respeito pelos direitos humanos.
A Amnistia Internacional entrevistou, ao longo desta investigação, mais de 100 mulheres e raparigas que vivem em campos ou se encontram acomodadas de outra forma em Atenas e arredores assim como nas ilhas gregas, desde 2017. Com base nestas entrevistas, a organização de direitos humanos apresenta um conjunto de dez recomendações para dirimir as violações de direitos humanos com que são confrontadas as mulheres refugiadas.
“Precisamos de um espaço onde nos possamos sentir seguras; onde podemos expressar os nossos medos e onde as nossas exigências podem ser ouvidas”
Este relatório, intitulado “‘I want to decide my future’: Uprooted women in Greece speak out“(“Quero decidir o meu próprio futuro”: mulheres refugiadas na Grécia fazem-se ouvir).
(1) Indica que, a pedido deles, os nomes das mulheres foram alterados.
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