Enquanto para a generalidade da imprensa portuguesa não se passa nada no Irão, os grandes media internacionais estão a cobrir a revolta iraniana apesar de todas as dificuldades de comunicação criadas pelos “cortes” dos ayatolas.O Libération dá hoje a capa e as três páginas iniciais ao “Grito Persa” contra o regime teocrático da “república islâmica”. Uma vista de olhos às primeiras páginas da imprensa portuguesa de hoje diz-nos que no Irão “no passa nada”… Nem a súbita alta do preço do petróleo os acordou!
A única análise séria, ainda que apressada, a estes acontecimentos inéditos de revolta generalizada dos iranianos, publicada na imprensa portuguesa, é a de Paulo Casaca (2017: ano da revolução iraniana), justamente, no “Tornado”.
Oh tristeza de pasquins… E, depois, queixam-se que os leitores lhes viram as costas e pedem dinheiro ao Estado para “enfrentarem a crise”! Oh, miséria de jornalismo, que assim estampa nas primeiras páginas a sua colossal ignorância e a sua insensibilidade aos acontecimentos!
Exclusivo Tornado / IntelNomics