Carta Aberta a um jornalista mas que podia ser para muitos e para o coro de ressabiados que vieram a público “estranhar” a recente nomeação de Sampaio da Nóvoa como Embaixador junto da UNESCO. (Título e introdução do Director)
«O seu post desqualifica-o a si, Carlos Narciso.
Ao questionar com ligeireza a decisão do governo o seu jornalismo de intriga passa por cima da natureza e fins da UNESCO: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Culturas (UNESCO) – (acrónimo de United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) é uma agência especializada das Nações Unidas (ONU) com sede em Paris, fundada em 4 de novembro de 1946 com o objetivo de contribuir para a paz e segurança no mundo mediante a educação, ciências naturais, ciências sociais/humanas e comunicações/informação. Poderia acrescentar com o banal corta e cola que “UNESCO persegue seus objetivos através de cinco grandes programas: educação, ciências naturais, ciências sociais/humanas, cultura e comunicação/informação. Projetos patrocinados pela UNESCO incluem programas de alfabetização, técnicos e de formação de professores, programas científicos internacionais, promoção de mídia independente e liberdade de imprensa, projetos de história regional e cultural, promoção de diversidade cultural, traduções de literatura mundial, acordos de cooperação internacional para garantir o patrimônio cultural e natural mundial (Patrimônio Mundial) e para preservar os direitos humanos, e tenta superar a divisão digital mundial. É também membro do Grupo de Desenvolvimento das Nações Unidas.”
Estranhar que o governo tenha entregue a representação de Portugal a quem ficou em segundo lugar da preferência dos portugueses para a presidência da sua República, sendo, além disso, um prestigiado professor universitário que foi o primeiro reitor da Universidade de Lisboa, eleito pelos seus pares, tudo reduzindo a um “negócio”, diz sobre o seu estilo, em formato jornalíxico.
Muito me espanta que faça parte do corpo de redactores de um jornal respeitável, o “Tornado”.
José Luís S. Curado»
Nota da Edição: O Jornalista Carlos Narciso não faz actualmente parte do corpo de redactores do Jornal Tornado. Em tempos participou como colunista de Opinião.