O documento chumbado Sexta-feira, 29 de Abril, contou com os votos favoráveis dos 13 elementos da bancada do CLIP (Candidatura Livre e Independente por Portalegre), no valor de 18,9 milhões de euros, tinha sido chumbado pela primeira vez no final do ano passado. O novo chumbo ficou a dever-se aos 14 votos contra das bancadas do PS, CDU, PSD e do deputado municipal independente, Jorge Isidro.
Em declarações à Rádio Portalegre, Adelaide Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Portalegre, não se mostrou surpreendida com o chumbo do orçamento e admitiu que já estava à espera do resultado da votação da Assembleia Municipal.
Adelaide Teixeira considera que “este não é o orçamento ideal, mas é o orçamento possível” e referiu que o município não pode adoptar outra estratégia que não passe pelo cumprimento do pagamento da dívida, sob pena de a Câmara de Portalegre ser penalizada nas transferências do Orçamento de Estado.
A autarca defende que a estratégia a seguir é “dar continuidade à redução da despesa e ao aumento da receita” do município, mas afirma não estar “obcecada com o pagamento da dívida”.
Adelaide Teixeira, eleita pela CLIP nas últimas eleições autárquicas, não dá o braço a torcer e adiantou à rádio local que vai apresentar um novo orçamento, acreditando que “o trabalho que tem vindo a desenvolver segue o caminho certo”.
