Eram cerca das 21h30 (hora japonesa) quando a cidade de Kumamoto, no sul do Japão, foi abalada por um sismo de magnitude 6.2 na escala de Richter.
Segundo a agência meteorológica japonesa, o epicentro deu-se a 11 km a leste da cidade onde se localizam várias centrais nucleares, numa zona densamente povoada (750.000 a 900.000 habitantes).
As autoridades anunciaram que não há perigo de Tsunami.
Segundo a agência Reuters, vários edifícios colapsaram e alguns incêndios deflagraram em diferentes pontos da cidade. As ligações ferroviárias de grande velocidade foram encerradas.
Não havendo, ainda, informação final da extensão dos danos causados, quer materiais quer humanos, a agência de notícias de Kyodo reporta que cerca de 40 pessoas estavam a receber tratamento num hospital da cidade de Kumamoto, algumas feridas com gravidade.
A mesma fonte informa que aproximadamente 16.000 habitações na área atingida estarão privadas de electricidade e 38.000 sem abastecimento de gás.
Suspeita-se que possa haver inúmeras vítimas entre os escombros. E são esperadas réplicas nos próximos dias.
Actualização 6ª-feira, 04h30 (Lx)
O porta-voz do Governo, Yoshihido Suga, informou que se registaram 9 vítimas mortais e 761 feridos, dos quais 44 com gravidade.
O Governo declarou o estado de catástrofe natural. Cerca de 3.000 efectivos das Forças Armadas foram destacados como meio de auxílio e intervenção suplementar.
Cerca de 40.000 pessoas refugiaram-se em centros que foram abertos em edifícios públicos onde receberam comida e mantas.