Se o plano oculto de Moro era acabar com Lula e com o PT ele deu um tiro no pé. Errou em cheio. Se o plano da mídia conservadora era jogar Lula na fogueira, é ela que pode se queimar. Está acontecendo justamente o contrário do planejado.
Lula sobe, Moro desce na opinião pública.
A cada dia que passa aumenta a solidariedade a ele, no Brasil e no mundo. Nunca se falou tanto em Lula como agora. Até no horário nobre da Globo num programa campeão de audiência a vencedora do concurso gritou “Lula livre”. Até a neta de um jornalista que apoiou o impeachment e a prisão de Lula foi filmada gritando “Lula livre”. Por ele mesmo.
A cada dia que passa cresce a ideia de que aquele tríplex mequetrefe exposto pelo MTST não pode condenar ninguém a 12 anos de cadeia.
Não são mais só petistas ou esquerdistas que ficam indignados com a sentença inquisitorial, mas todos os que não compactuam com injustiças.
Exposto ao sol – segundo alguns, “o melhor detergente” – o processo de Moro revela-se uma coleção de ilações, ilegalidades e acusações sem provas nem elos, que tende a ser anulado nas instâncias superiores.
Os fatos demonstram que essa condenação apressada (dois anos) e inconsistente (não prova corrupção) serviu a apenas um propósito definido, tirar Lula das eleições deste ano.
E só quem pode derrotar esse plano anti-democrático é o STF.
Só falta o STF gritar “Lula livre”.
Assista ao comentário:
Por Alex Solnik, Jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais “Porque não deu certo”, “O Cofre do Adhemar”, “A guerra do apagão” e “O domador de sonhos” | Texto original em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado
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