Poemas de Delmar Maia Gonçalves
I
Soam os tantans da guerra
e o rosto da morte
revisita
solo pátrio.
II
Na Gorongosa
o medo amanheceu
fantasmas de morte
e a vida congelou
almas de desespero.
III
Sempre vivi noites geométricas
mas nunca consegui tê-las simétricas
Umas mais verdes
e outras demasiado cinzentas
A escuridão tomou conta
do espaço que não me pertence.
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