Defesa desmente semanário sobre matéria do processo Marquês
José Sócrates desmente as notícias do semanário Sol desta sexta-feira expressa nos textos com os títulos “Crimes continuaram com Sócrates preso, MP investiga, as provas que a Suíça enviou, e política e influencias longe dos holofotes”, nas quais reproduzem opiniões de magistrados e investigadores responsáveis pelo inquérito Marquês.
Em comunicado, os advogados de defesa do ex-primeiro-ministro, João Araújo e Pedro Delille, afirmam que “toda esta investigação e toda a imputação de crimes que nela é feita ao nosso constituinte não passa de isso mesmo: de devassa e de mentiras. Devassa sobre factos da sua vida privada e familiar e opiniões pessoais, especulativas e sem qualquer fundamento sério”.
A defesa informa que as notícias em causa serão alvo de “reacção judicial nomeadamente por difamação e calúnia”, mas nada refere sobre uma eventual providência cautelar semelhante à que foi colocada ao Grupo Cofina, donos do jornal Correio da Manhã e Revista Sábado, entre outras publicações. A acção judicial cível proibiu os meios de comunicação social da Cofina de publicar notícias com matéria do processo ainda sob segredo de justiça externo.
Os advogados alegam que as notícias do semanário Sol desta sexta-feira “ofendem de forma grave a honra de José Sócrates, referindo mesmo factos relativos à intimidade da sua vida privada e familiar”.