Poema inédito de Alice Coelho
Sou
Lava de vulcão adormecida
Paixão tórrida num abismo
Magma a escorrer viscosa
Saliva em boca seca cuspida
Sou
Revirar do sonho acreditado
Sem sequer saber quem sou
Num sono inquieto e excitado
A palidez do olhar que pousou
Sou
Amor numa ampulheta de areia
Mulher no corpo de uma sereia.
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