Poema de Ernesto Dabo
“Te julgo única”
Procuro na verdade de um corpo
A voz sem caminho
Que ninguém deixa ganhar grito
Para ouvir o chegar de novo abraço
No rolar exíguo
De outro erguer de romanceQuero conhecer
A fortuna que te enche
E me chega sem ofertaPor não seres comum
Te percebo nobreSem culpa tua
Eu Juiz
Te julgo única
Por sentença de nascença
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