Poema inédito de Alice Coelho
Todos os dias se abrem novos caminhos
Uns sozinhos e outros que não adivinho
Todos os dias se lançam sementes na terra
Umas que se colhem, outras que se consomem
Todos os dias a vida anda, corre e percorre
Uma que se escolhe, outra que te ocorre
Todos os dias se desiludem e se desapontam
Uns que aplaudimos e tem outros que choramos
Todos os dias reflectem o que vale ou não a pena
E tem outros que apenas nos sabem a cantilena.
Todos os dias são dias de reflectir e redefinir
De levantar e cair, de escalar e permitir, de decantar
E degustar, de parar e prosseguir, de pensar e repensar
Todos os dias são dias, sem cobardia e com mestria.