Os principais intervenientes do concelho de Tomar reuniram ontem, dia 15 de Dezembro, para acertar posições relativamente à importância da existência de urgências diferenciadas e Medicina Interna no Hospital de Tomar.
Tanto o executivo da Câmara Municipal de Tomar, como os executivos das Juntas de Freguesia e a Comissão de Saúde da Assembleia Municipal, defendem que esta permanência em nada afecta “a prestação de cuidados nas outras unidades do Centro Hospital do Médio Tejo” mas que, pelo contrário, “garantem que os cidadãos dos concelhos de Tomar, Ourém e Ferreira do Zêzere sejam melhor servidos numa prestação de cuidados de maior proximidade”.
O município de Tomar tem vindo a debater-se pela existência destes serviços nas três unidades do Centro Hospitalar do Médio Tejo (Tomar, Torres Novas e Abrantes) uma vez que entende “não poder existir um verdadeiro Hospital sem urgência digna desse nome, nem sem Medicina Interna, onde os doentes possam fazer a sua recuperação em proximidade”.
Recorde-se que esta unidade hospitalar ficou com o serviço de Medicina Interna bastante reduzido, há quatro anos, mantendo apenas algumas camas, e, mais recentemente, o anterior Governo de “luz verde” para que a administração do Centro Hospitalar pudesse promover o total encerramento do serviço.
Desta reunião saiu também reforçada a vontade unânime de partir para o diálogo com a administração do Centro Hospitalar e com o ministro da Saúde para a resolução deste problema e os intervenientes não colocam de parte “a eventualidade de recorrer a tomadas de posição mais firmes, caso não seja possível chegar a um consenso”.
De facto, a presidente da Câmara de Tomar tem já agendada, para dia 23 de Dezembro, uma reunião com o ministro da Saúde para debater este tema.