Para os torrienses o Carnaval começa logo a seguir à passagem de ano, com os “assaltos” aos fins-de-semana a partir de Janeiro. São uma espécie de preparação para os seus dias de animação que se aproximam.
Este ano esperam-se cerca de 350 mil “foliões”, número aproximado às edições anteriores. O tema deste ano é “Brinquedos e brincadeiras”. Esta sexta-feira o programa começa com o desfile escolar, com milhares de alunos do concelho, e termina à noite com a chegada dos reis.
No sábado à noite há o primeiro desfile no recinto do Carnaval de Torres, um concurso de grupos de mascarados que termina com o “trio eléctrico” até de madrugada.
Para além dos eventos organizados pela Promotorres, empresa municipal, como os corsos de domingo e terça-feira à tarde, o Carnaval de Torres é conhecido não apenas pelas figuras típicas, como as matrafonas, mas sobretudo pela animação nocturna.
São três os grandes recintos com música ao vivo e bares, no centro da cidade, abertos até de manhã. Depois há os bares e as discotecas locais, que nesta altura têm também um horário alargado.
A noite de segunda-feira é reservada ao “corso trapalhão”, um desfile anárquico e informal de todos os que queiram entrar no percurso.
Quarta-feira a festa termina com a cerimónia do “Enterro do Entrudo”.
Uma das novidades este ano é a aposta na sustentabilidade ambiental: vão existir dois eco-balcões onde se podem trocar 20 copos de plástico por uma senha de bebida.
Também estará à venda um copo de alumínio reutilizável para encher nos bares nem necessidade de desperdiçar copos de plásticos.
Alguns dias antes do Carnaval já houve momentos importantes para aquele que os torrienses dizem ser o “Carnaval mais português de Portugal”. Foi inaugurado o Monumento do Carnaval, uma obra de arte instalada no centro da cidade; e a deslocação de uma embaixada a Lisboa, com 300 pessoas, para promover na capital o Carnaval de Torres.
