Ainda não consegui assimilar o jogo sujo que se joga contra um povo que como qualquer outro povo almeja unicamente, viver.
Viver com dignidade; liberdade; justiça;
Viver no quadro da modernidade alcançada em que o conforto é um acessório implícito à evolução das civilizações necessariamente interativo na reciprocidade e solidariedade necessários.
Um jogo demasiado doloroso para os intervenientes, militares no terreno de batalha e as populações indefesas alvo das incursões e reações militares.
Um jogo que coloca na linha de fogo toda a população mundial independentemente da sua nacionalidade; estatuto social; credo; cor; etnia; convicção ideológica; orientação sexual e outras diferenças; assim como do local em que se encontre a viver, no mundo.
A História dos Homens está cheia de episódios fratricidas desde a existência da espécie, inclusive o seu relato de formas diferenciadas em períodos da pré-história, que a Humanidade julgava arredados tal o nível de aperfeiçoamento civilizacional atingido onde as ferramentas económicas são o garante da celeridade no transito das mercadorias indispensáveis desde a produção ao consumo de que o Ser Humano necessita.
Neste processo de celeridade transacional dos bens a forma de organização social na sua componente económica impõe um agente incontornável. O agente político. Tenha ele o “rosto” que tiver no tempo Histórico e na história.
O agente político corporiza em si a expressão da vontade social agrupada em torno de ideias objetivas sobre modelos diferentes da organização das sociedades onde a diferença da opinião se centra com maior enfase na distribuição das mais valias geradas que lhe permitirão a implementação de políticas nacionais mais, ou menos, do agrado efetivo dos interesses coletivos e, ou, individuais.
O jogo sujo surge assim como centro nevrálgico gravitacional quando as populações permitem que ao seu controlo chegue mente perversa de que acabam por ser cúmplices nos atos e de que resulta a tentativa de perversão dos valores socias que regem todas que as civilizações que o mundo está confrontado.
Na Ucrânia as cidades são arrasadas; a organização social dizimada; restando às populações a fuga e os esconderijos.
Neste jogo sujo há só o rosto de um sujeito: Vladimir Vladimirovitch Putin.
Haverá com certeza muitos mais rostos na sombra deste jogo sujo onde a má fé política é a alavanca principal e o povo Ucraniano é a vítima.
É por tudo isto que ainda não consegui assimilar este jogo sujo que se joga contra um povo que como qualquer outro povo almeja unicamente, viver.
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90