A obra de um Homem não se pode resumir a uma condição que, no caso, se circunscreve a uma condição de condenação por favorecer família.
A obra de um Homem não pode ser apagada da memória coletiva só porque nesse trajeto cometeu um erro que a justiça considerou, julgou e, decidiu. Independentemente dos recursos que esse Homem entender fazer se considerar injusta a decisão do tribunal.
Sobra uma constatação simples: a obra do Sr. Eng. Mesquita Machado na cidade de Braga é incontornável em cada referência que há citada cidade se faça. Em todos e quaisquer domínios. Inclusive nos negativos. Porque o destaque nacional e internacional, pela positiva, dessa obra, são a marca indelével desse Homem que, construiu uma cidade de vanguarda social plena.
Uma cidade Concelho modelo de referência no tempo e, preparada para os embates do presente e do futuro. Braga é uma cidade nova, pujante, com todas as respostas sociais que se queira enumerar: qualidade de vida; infra-estruturas; equipamentos; atividades económicas; atividades sociais; outras. Assim como nos pressupostos articuláveis de uma metrópole distrital coordenada.
Para se falar de uma obra tem obrigatoriamente de se falar do artífice. Nesse sentido, não se pode falar de Braga omitindo a figura que lhe deu vida: Mesquita Machado!
A política é uma ciência inexata sobre a organização das sociedades e não o mote para se enaltecer ou condenar um qualquer agente mais interventor nas suas dinâmicas. Porque as dinâmicas políticas são da inteira responsabilidade de todos os seus membros em permanente renovação que, são as pessoas.
Pessoas essas que não podem ignorar os seus deveres e responsabilidades sociais coletivas de uns para com os outros e para com a governação publica do seu espaço de interação replicado em cada ato do seu quotidiano articulado com todos os fatores que interferem no seu ato de viver, individual. A justiça é uma partícula desse puzzle encarregue de zelar pelo cumprimento das regras exaradas em forma de Lei dos direitos e deveres públicos de todos.
Não é governante nem legislador e, muito menos, órgão de julgamento de caráter.
António Fernandes com Francisco Mesquita Machado Por opção do autor, este artigo respeita o AO90
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