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João de Sousa

Terça-feira, Dezembro 24, 2024

Um reactor nuclear seguro para breve?

Nélson Abreu, em Los Angeles
Nélson Abreu, em Los Angeles
Engenheiro electrotécnico e educador sobre ciência e consciência. Descendente de Goa, nasceu em Portugal, e reside em Los Angeles.
Graffiti desenhado na cidade fantasma de Pripyat, perto do quarto reactor (fundo) da antiga Central Nuclear de Chernobyl

A Startup americana “Transatomic”, ligada ao MIT, e a canadiana “Terrestrial Energy” projectaram um reactor que utiliza sal fundido em vez de água como líquido de arrefecimento. Qual a vantagem? O sal derretido arrefece e solidifica sem se espalhar.

Grosso modo, nos projectos que usam água como forma de arrefecimento, se houver uma interrupção de energia, ou o reactor entrar em pane,a reação nuclear deixa de arrefecer e controlar-se, permitindo que a radioatividade se espalhe. Se as bombas pararem haverá sobreaquecimento, podendo levar à libertação de materiais radioactivos para o ambiente.

O medo da energia nuclear é, assim, compreensivo. Isto apesar deste tipo de problemas serem altamente improváveis. Contudo, não poderei deixar de chamar a atenção para o facto de qualquer problema deste tipo, a acontecer, ser sempre catastrófico.

Pessoalmente, acredito que chegaremos , em breve, a dispor de uma energia nuclear barata, limpa e segura. Esta será a chave para alcançar 0% energia fóssil.

Nota do Director

As opiniões expressas nos artigos de Opinião apenas vinculam os respectivos autores.

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