A crescente escalada de crimes fascistas precisa receber veemente, imediato e massivo repúdio político, social e judicial, sem qualquer tipo de transigência ou relativização. É óbvia a relação entre a crise política e falência eleitoral do candidato à reeleição e os acontecimentos de fatos que são verdadeiros crimes, típicos de situações de Estado de Exceção e Terrorismo de Estado.
Desfraldar as bandeiras da Democracia, dos Direitos Humanos e da Justiça, reunindo desde o simples cidadão até expoentes da vida nacional numa forte demonstração de civismo e civilidade, acompanhada de medidas de investigação rigorosa e punição aos culpados, é urgência. Não bastasse a crise econômica, o desemprego, a fome, a inflação, a pandemia e a corrupção – fenômenos alheios aos extremistas políticos e ao seleto clube dos milionários e bilionários brasileiros – os sucessivos crimes pairam como ameaça concreta à frágil tessitura social e estatal que sobrevive graças as consciências e resistências daqueles que não se curvam aos golpes e projetos assassinos e autoritários de poder.
É hora de pôr em movimento nossas forças, vontades e dignidades, sob pena de que o caldeirão de violência, ódio e mentiras tornar-se insuportável à vida do povo. Unir os diferentes num compromisso maior, o da salvação nacional, é passo fundamental para a reconstrução política, ética e moral da brasilidade, aviltada pelos falsos patriotas, pelos vendilhões do templo, pelos tributários da barbárie, pelos oportunistas de plantão.
Democracia, Direitos e Liberdade genuínas como fórmula e método para dar cabo às agressões que reeditam o que de pior a História e as classes dominantes já produziram e que, desgraçadamente, querem perpetuar como modelo de injustiça, desigualdade e opressão.
Fascistas, não passarão!
Texto em português do Brasil