“É permitido dizer algo desse tipo em público?”, questiona o diretor de cinema alemão Dennis Gansel sobre a afirmação de Jair Bolsonaro de que “o erro da ditadura foi torturar e não matar”. Apavorado, ele se choca ao saber que a pessoa responsável por tal pensamento lidera as pesquisas de intenção de votos no Brasil, o maior país da América Latina. Há 80 anos os alemães viram a ascensão do fascismo e isso deixou marcas profundas na história do país, por isso eles veem com preocupação o que acontece hoje no Brasil. Um regime autoritário só tem data para começar, não para terminar e é isso que Bolsonaro representa.
A atriz brasileira Cristina Rego conversou com artistas alemães sobre o que eles acham do posicionamento extremista de Bolsonaro e as reações são todas muito parecidas: pavor, medo, incredulidade. Realmente, parece impossível que um candidato defensor da tortura, do ódio, e do fim dos direitos conquistados tenha chances de ser o presidente do país. Para os alemães, que viveram sob o nazismo, a ideia soa ainda mais absurda.
Assista o vídeo na íntegra
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV / Tornado
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