Que se pode contar de um povo que chama mãmã a quem tem mais de 40 anos com respeito e se desloca em carrinhas de caixa aberta apinhadas de gente, às quais chamam My Love (meu amor) uma vez que quem nelas viaja tem que forçosamente abraçar-se ao vizinho para não cair?
As estradas estão esburacadas mas sempre alguém as varre sob o sol e a humidade num ritual repetido vezes sem conta durante o dia.
Um povo cujos escritores são os embaixadores desta forma de estar e ser, um sorriso acolhedor mas também uma identidade bem definida que não se perde na diáspora.
Dois dias após chegar visito
Ponta de Ouro uma praia a 5 horas de caminho empoeirado, esburacado, com carros atolados e muitos saltos, passa se a reserva dos elefantes e as estradas em construção com sinais em chinês. Contrastes uma vez mais. Curiosidades a cada olhar, no meio do nada ao lado de uma “lojatudo” com quase nada encontro uma caixa de sugestões sobre a satisfação da população com os funcionários públicos.