… sobre Fragilidades Estratégicas de Portugal, do Governo e do PS. Político corajoso e hábil, António Costa é também tacticamente brilhante. Está ao nível de Marcelo e ainda estamos para ver qual dos dois ganhará o campeonato de “o mais brilhante tacticista”. Mas – e em tudo há sempre um “mas” – Costa, focado em surpreender e ganhar na manobra táctica, tem menorizado o decisivo: a estratégia e seus objectivos claramente definidos que a táctica deve servir.
Ora, o que define realmente um homem de Estado é a estratégia, a definição e a decisão estratégicas (pense-se em Churchill, por exemplo, ou em Mário Soares). Na ausência de uma estratégia reconhecidamente assumida e partilhada, um dirigente fica fragilizado e vulnerável, mesmo à mercê, por vezes, de situações imprevistas que a táctica, por mais brilhante, não poderá resolver. Esta questão tem passado em claro, tem sido uma ausência, um tema tabú.
Um dirigente histórico do PS e observador privilegiado da evolução política, económica e estratégica de Portugal e do mundo nas últimas décadas, Vítor Ramalho quebrou esse tabú no “Expresso” do último sábado. Regista-se a análise crítica de Vítor Ramalho, que abre um debate imprescindível e urgente e de que depende, em boa parte, o futuro a médio prazo do PS e de Portugal.
(Leia a versão integral desta análise em IntelNomics – Vítor Ramalho Lança o Debate sobre Fragilidades Estratégicas de Portugal, do Governo e do PS)
Exclusivo Tornado / IntelNomics
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